HO717 - Financeirização Dinâmica Acumulação Grandes Corporações no C. Contemporâneo - 1S/2025 Imprimir

Ementa:

A disciplina tem como tema central as mudanças nas estratégias de acumulação das grandes corporações no capitalismo financeirizado contemporâneo. Os objetivos da disciplina são: i) discutir conceitualmente a financeirização e seus desdobramentos sobre as estratégias de acumulação de capital das grandes empresas globais; ii) analisar os fatores determinantes, assim como as principais mudanças na gestão corporativa e nas decisões acerca dos mecanismo de valorização a partir da financeirização contemporâneo; iii) observar as implicações para a organização internacional das atividades produtivas e as atividades inovativas das grandes empresas globais; iv) avaliar os impactos para a análise dos limites e possibilidades de desenvolvimento produtivo, tecnológico e social dos países periféricos em geral, e do Brasil em particular.

Bibliografia:

TAVARES, M. C. e BELLUZZO, L.G. (1980) Capital Financeiro e Empresa Multinacional. Revista

Temas, n. 9.

BRAGA, J.C. (1996). Economia Política da Dinâmica Capitalista (observações para uma proposta

de organização teórica). Revista Estudos Econômicos, São Paulo, n. especial, v. 26.

MARX, K. (1983). O Capital. Vol. I, Tomo 2. São, Paulo: Abril Cultural, 1983, Cap. XXIII.

HOBSON, J. (1985) , A evolução do capitalismo moderno. São Paulo: Nova Cultural. Cap. 10

HILFERDING, R. (1985). O capital financeiro. São Paulo: Nova Cultural, Cap. XIV e XV

CHANDLER Jr., A. (1990) Scale and Scope. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.

Introdução, capítulo 2.

SCHUMPETER, J. (1942) Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984., Cap. 7 e 8.

STEINDL (1952) Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. São Paulo: Abril, 1983 (Os

Economistas). Cap. 5

CHANDLER Jr., A. (1990) Scale and Scope. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.

COUTINHO, L. e BELLUZZO, L.G (1980). O desenvolvimento do capitalismo avançado e a

reorganização da economia mundial no pós-guerra. Estudos Cebrap, 23. Item 4 em diante.

HARVEY, D. (2008) A condição Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Loyola. Cap. 8.

CANUTO, O. (1994). Os (des)caminhos da industrialização tardia. Ed. Nobel, cap. 3

FAJNZYLBER, F. (1983) La industrialización Trunca de América Latina, cap. 1, Pag. 19-53; 83-102.

CASSIOLATO, J.E. Empresas Transnacionais e o desenvolvimento tecnológico brasileiro.

Introdução ao artigo . “Present international patterns of foreign direct investment: underlying

causes and some policy implications for Brasil”. Revista de Economia Contemporânea, vol. 17, n. 3. 2013.

CHESNAIS (2013). Present international patterns of foreign direct investment: underlying causes

and some policy implications for Brasil. Revista de Economia Contemporânea, vol. 17, n. 3. 2013.

SARTI, F., HIRATUKA, C. (2010) Indústria Mundial: mudanças e tendências recentes. In SARTI,

F., HIRATUKA, C. (org.) Perspectivas do Investimento no Brasil: Indústria. Rio de Janeiro :

Synergia, 2010, v.1. Cap 1

STURGEON, T. (2002) “Modular production networks: a new American model of industrial

organization”. Industrial and Corporate Change, vol. 11, n. 3.

GEREFFI, G., STURGEON, T. e HUMPRHEY, J. The governance of global value chains. Review of

international political economy, 12:1. Fevereiro de 2005.

BORRUS, M. (1997) Left for Dead: Asian Production Networks and the Revival of US Electronics.

Brie Working Papers, n. 100.

UNCTAD (1993). WIR. Transnational Corporations and Integrated International Production. 

BRAGA, J.C.S. (1997). “Financeirização Global”. In Tavares, M. C. e Fiori, J. L. Poder e Dinheiro.

Rio de Janeiro: Vozes. P. 212 a 242

JENSEN, M. (1998) O eclipse do grupo empresarial de capital aberto. In Montgomery, C. e Porter,

M.(orgs.)  Estratégia. Rio de Janeiro: Campus:

LAZONICK, W. e O’SULLIVAN, M (2000). Maximizin shareholder value: a new ideology forcorporate governance, Economy and Society, vol.29 n.1.

LAZONICK, W. (2013). The Financialization of the U.S. Corporation: What Has Been Lost, and How It Can Be Regained. 36 SEATTLE U. L. REV. 857. 

MILBERG, W. (2008) Shifting Sources and Uses of Profits: Sustaining U.S. Financialization with

Global Value Chains. Economy and Society, 37:3, 420-451, DOI: 10.1080/03085140802172706

MILBERG, W. E WINKLER, D. (2009) Financialisation and the dynamics of offshoring in the USA.Cambridge Journal of Economics 2009, doi:10.1093/cje/bep061.

FOX, J. (2009). The Myth of the Rational Market. A History of Risk, Reward, and Delusion on Wall Street. New York: HarperCollis.

AGLIETTA, M. e RIBERIOUX, A. (2005). Corporate Governance adrift. Acritique of shareholdervalue. Edward Elgar.  Cap. 2.

MAZZUCATO, M. (2020). O Valor de tudo: Produção e Apropriaçao na Economia Global. Cia das Letras.  Cap. 5 e 6

SERFATI, C. (2011). Transnational Corporations as Financial Groups. Work Organisation, Labour & Globalisation, v. 5, n. 1 (Summer 2011), pp. 10-38

HIRATUKA, C. e SARTI, F. (2021). Notas sobre a estratégia de acumulação das grandes

corporações no capitalismo contemporâneo. IN In SARTI, F. e DIEGUES, A.C. Brasil: Indústria e

Desenvolvimento

Ano de Catálogo: 2025

Créditos: 4